Dirty Little Secrets | 1x03 - We’re not more in NY
Série: "Dirty Little Secrets"
Episódio: We’re not more in NY
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 3 (1x03)
Review feito por: Maurício Cândido Jr.
Morno, mais tão morno, que quase dormi lendo.
Queria chegar aqui e elogiar o episódio do começo ao fim, mas, como vocês já devem saber, tá difícil fazer isso com Dirty Little Secrets. O episódio foi tão morno, mais tão morno que eu achei que iria dormir no meio. Fazer um episódio morno nessa altura do campeonato é um erro, a autora tinha que se importar em fazer um episódio que despertasse a curiosidade dos leitores e não um episódio completamente avulso como esse, que podia ser apresentado em outro momento quando a série não precisasse, urgentemente, de boas tramas.
Poucos personagens em DLS me deixam contente, esse é o caso da Lindsay. A loirinha é de longe a melhor personagem jovem da série. A atitude que ela tem é muito legal e fico feliz que tenha pelo menos uma personagem para eu me apegar. O melhor ainda é que ela é totalmente o oposto das amigas, Jane e Kate, nem preciso dizer o que quanto fico feliz com isso. Já temos personagens sem cérebro por demais.
Em contra partida, temos Kevin e Matt. Se tivesse prêmio para os personagens mais retardados, com certeza eles seriam os vencedores. Eu não sei o que deu na autora em criar dois personagens totalmente iguais, que disputam para ver quem é o mais idiota. Para facilitar nossa vida exclua um, ou junte os dois em apenas um, para ver se saí alguma coisa de interessante deles, o que eu acho bem difícil.
Algumas coisas são obvias em Dirty Little Secrets, uma dela é a Serena. Bonitinha, arrumadinha e toda metidinha, e era claro que aquela “amizade” com Jane era falsa. Só mesmo a burra da Jane pra não entender isso. O que eu mais acho engraçado é que a Lindsay Lohan jamais iria interpretar uma personagem assim, mesmo com a sua carreira indo por água abaixo, Lindsay Lohan não se submeteria a ser uma personagem tão irrelevante como a Serena, que é mais uma seguidora de Savannah.
Ia dedicar um parágrafo para a Savannah, mas não sei se ela merece. Clichê demais, chatinha demais. Ela quer bancar a bitch, mas não vejo potencial nela. Jane pelo menos tem potencial nesse quesito. Chelsea é outra, não sei por que ela apareceu nesse episódio. Era muito melhor se a blogueira ficasse às escondidas, servindo apenas para narrar os finais do episódio.
Eu tinha gostado do Jason no piloto. Ele era diferente e tinha alguma coisa a mais e de fato tem. Ele é até engraçadinho e me faz gostar da Jane quando os dois estão juntos, mas agora como esse tanto de personagem ele acaba não tendo destaque. Apesar disso, uma das melhores cenas apresentadas até agora ficou por conta dele e, por incrível que pareça, da Jane. A cena deles cuidando do bebê foi legal. Não sei por que ainda existem em Jane e Kevin.
Ashley também é uma personagem legal. É só você pensar que não é a Emma Stone, sim, tenho uma birra pela atriz. O drama dela com a mãe começou a ser apresentado nesse episódio e eu gostei. Tá vendo, eu gosto desse lado mais humano dos personagens e é por isso que eu vejo alguma esperança em DLS. Ashley tem uma mãe bipolar e alcoólatra, a questão da bipolaridade eu não vejo pra que tanto alarde, afinal sabemos que têm remédios para controlar a doença, agora o choro desesperado pelo alcoolismo é aceitável, afinal não deve ser nada fácil crescer ao lado de uma mãe que prefere a companhia de um uísque do que a sua. Fiquei até com vontade de abraçar a personagem e perguntar se ela queria alguma coisa. Dá cá um abraço, Ashley.
Por outro lado temos os adultos do seriado. Acho que o motivo deu não gostar de DLS é que já passei da fase dessas historinhas bobas de adolescentes ricos e mimados, que querem ser um melhor que o outro, e deve ser por isso que a melhor parte do episódio são os plots adultos. Nos tinha sido apresentado pouca coisa sobre o Lance e descobri que ele é um bom personagem, só precisa ser mais trabalhado, e com ele agora temos também a Vanessa. Não sabemos muito sobre a vida dela, apenas que ela teve que criar o irmão mais novo e que sua vida é muito sofrida. Tirando o clichê básico, eu gostei e até quero saber mais sobre ela. Quando a autora deixa a futilidade de lado eu gosto, por mim ela tiraria todos os adolescentes e fazia uma série só de adultos. Eu até ia elogiar.
De fato houve uma pequena melhora em Dirty Little Secrets. Passamos da fase chata para caralha para a fase chata. Mas continuamos tendo frases sem nexo, beijos inesperados e muito, mais muito personagem dispensável. Se fosse a autora, trataria de cortar metade do seu elenco adolescente, para ver se assim, ficaria mais fácil de trabalhar os personagens que valem à pena.
Melhor personagem: Lindsay.
Pior personagem: Kevin e Matt
Nota: 5
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