domingo, 31 de julho de 2011

West Coast | 1x09 - Três é demais


Série: West Coast
Episódio: “Três é Demais”
Temporada:
Número do Episódio: 9 (1x09)
Review feito por: Caroline Bandeira.

“Eu não vou responder essas perguntas. Foi normal... foi bom e só isso. Só sei que eu não vou saber como agir quando ver eles por ai.” - Donna Kupfer

Foi essa frase que – na minha opinião -, marcou esse episódio. Essa sentença reflete a Donna de hoje: despreocupada, um tanto viciada em sexo, e muito – mas MUITO – infantil. Por incrível que pareça, essa é a palavra que melhor define a escandalosa Kupfer. Não me levem a mal, eu gosto dela – por algum motivo que não consigo lembrar. Numa série teen, nós vemos muitos personagens infantis que com o tempo se ajustam à sociedade – ou não. Isso prejudica um pouco o julgamento dessa personagem, pois ela além de ter a tendência a deslizes é muito prejudicial a si mesma.

Quando vamos ver uma Donna que podemos nos orgulhar? Alguém que pelo menos veja o que faz com outros olhos e saiba das consequências, e se continua a fazer as coisas erradas, pelo menos não age como uma “Maria Madalena Arrependida”? Esse é um dos poucos pontos fortes de Matt. Ele sabe o que quer, tenta ir atrás do seu alvo, mas acaba indo embora de Sunburn. Para início de conversa, eu tinha gostado do fato dele ter ido dessa para melhor – ele não morreu, para os que ainda não leram -, mas quando comecei a listar os motivos para não gostar dele, vi que era uma implicância mal direcionada.

Descobri que eu preferia o casal Channa – por mais feio que esse nome seja -, mesmo que Chace até hoje não tenha sido um cara muito de ação. Talvez ele seja mais ligado em palavras, ainda teremos que esperar para ver. Ele conseguiu ficar com sua amada, mas me pergunto se esse casal duraria – se fosse realmente um casal.

Vocês já devem ter notado que não estou muito para docinhos hoje, e vocês podem ter certeza de que meu time não perdeu essa semana. Eu fui pega por um lapso de reflexão, e revi os passos dos personagens até agora. Chace deveria pensar mesmo se Donna o quer, e rápido.

Agora vamos para um casal que não canso de elogiar: Nolice. A doce Alice deixou esse episódio mais leve, o que eu agradeci bastante. Acho que estou de TPM e não sei, mas abafem o caso. Já Noah e Alice entraram em sintonia no que diz respeito o famigerado segredo de Donna. Eles estão mostrando que nem sempre o casal principal é o favorito.

Tess tem tido uma evolução admirável, pena que ela está crescendo ao lado de um cafajeste de marca maior. Wren tem envolvido a moça de tal forma que houve até uma briga – seguida de uma leve rachadura no brasão dos Armstrong – bem tensa com sua mãe. Ela, por sua vez, disse que eles não estavam pecando ao se relacionarem (Susan e Brent, e Tess e Wren). Será mesmo que não é pecado?

Mesmo que eu tenha gostado do fato de Matt ter ido embora, por um lado fiquei um pouco triste. Sim, eu fiquei triste porque vi que Donna poderia crescer um pouco se ele permanecesse ali. Afinal, alguém que entrega – numa bandeja de prata – a sua entrada para o inferno para Matt Shane, deveria morrer. Ele é um antagonista-coadjuvante, e ele não me engana. Se eu fosse ele, faria algo com aquele vídeo tão precioso. O poder da informação hoje em dia é imensurável, e a Srta. Kupfer deveria saber mais do que ninguém dessa verdade.

O episódio como um todo é bom, mas como eu falei, os plots de Donna estão ficando um pouco cansativos. Ela ainda não aprendeu nada com o que já viveu, e nisso sua irmã Alice a supera de dez a zero.

Melhor personagem: Alice e Matt, por mostrarem o lado humano dos personagens virtuais
Pior personagem: Donna, infelizmente depois da tempestade existem um céu de ressaca.

Nota: 7,5

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